(...) Se o dia escurecer e a noite cair E os fantasmas nas trevas se soltarem Se as lágrimas me impedirem de sorrir E as vozes do passado me assombrarem
Se as estrelas rolarem pelas ruas E espirrarem, em vez de pós celestes, Palavras barrentas, harmonias cruas Em vez de sonhos, paisagens agrestes
Se a fonte em deserto se tornar Se tudo ruir e perder sua cor Mesmo que desabe o fundo do mar
Ou termine a humanidade louca Nada disso importará, amor Quando beijares a minha boca