(...)

Diz á terra pra parar de girar

Diz á lua pra  hoje não brilhar

Diz ao sol pra não nascer no poente

Diz ao rio pra não sair da nascente
Que os passaros não cantem

Por hoje se aquietem

Que as ondas do imenso mar

Parem de se enrolar
Poetas hoje não sofram

Artistas esqueçam as telas

Escritores hoje não escrevam

Beatas apaguem as velas
Parem todos e venham ver

Como nasceu meu coração

No dia em que parou de bater

Quando me pegaste pela mão