QUANDO?
Quando haverá o grito submarino
guardado na arca para sempre,
ou a promessa de um verde incandescente
que esmaga a tempestade e se dilui?
Quando o fogo vier à tona de água
e perguntar, quando é que a pele
se rasga e se consome, quando
pára o mundo num momento
e se contrai na mesma eternidade
em ondas vazias e azuis?
Quando é que o amor se faz morte
e escurece todas as perguntas?