Buracos negros?


"Extracto de "A ESTRUTURA DO COSMOS":

_ Ora o conjunto de protões e electrões forma uma
nuvem gasosa em expansão que, como já disse,
potencialmente tem muita energia.
_ Em determinado momento, por qualquer circunstância
(talvez até pela ultrapassagem da temperatura do
zero absoluto e repulsão entre as partículas
atómicas da matéria desagregada), surge a faísca que
faz explodir a nuvem numa eclosão fantástica.
_ A nuvem fragmenta-se em biliões de pedaços de
variados tamanhos que são projectados em todas as
direcções, formando assim estrelas também de vários
tamanhos e potências.
_ As estrelas são projectadas segundo uma
trajectória mais ou menos em espiral consoante as
velocidades dos dois movimentos principais que tinha
a nuvem no Espaço.
_ Esta projecção dá-se a uma velocidade fantástica,
fazendo com que as estrelas se afastem umas das
outras em todas as direcções a partir do centro da
nuvem. Digo a partir do centro porque, mesmo que
a faísca que originou a explosão tivesse sido numa
ponta, a reacção propagava-se instantaneamente a

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toda a nuvem e com certeza seria no centro que
atingiria temperaturas mais elevadas e
consequentemente uma reacção mais violenta.
 


Presumível origem duma galáxia conforme suposição do autor.
 


 

Buracos negros?

 

Vi um documentário na TV sobre buracos negros.

Um estudo mesmo muito interessante sobre as galáxias.

Fez-se luz no meu espírito e consegui, desta forma, clarificar um estudo meu sobre este assunto e  compreender um aspecto que me intrigava.

Conforme os meus estudos explanados em "A ESTRUTURA DO COSMOS", uma galáxia teve origem numa explosão de matéria acumulada num ponto do espaço, explosão essa que, obviamente, se deu num ponto que passou a ser muito provavelmente o centro da galáxia.

Ora a matéria expelida pela explosão transformada talvez em estrelas foi projectada a uma velocidade enorme a partir desse ponto.

Portanto, nesse ponto não deve existir nada ou quase nada, pelo menos no que diz respeito a matéria, pois tudo foi expelido violentamente pela explosão inicial.

Será que é a esse ponto que chamam buraco negro?

Se é, então esse buraco negro não aniquilará nenhuma matéria, pois a matéria afasta-se dele e não se dirige para lá como uma ilusão de óptica nos levaria a pensar.

Vejamos e estudemos então este assunto.

Uma galáxia, segundo a minha teoria, surgiu com a explosão da matéria num ponto que passou a ser, talvez, o centro dessa  galáxia. Podemos chamar a esse ponto o buraco do centro da galáxia ou buraco central. Não lhe vou chamar buraco negro porque a isso anda muito arreigada a ideia de buraco onde se dá a aniquilação da matéria, o que é muito contrário às minhas ideias. Não quero com isto dizer que seja impossível a aniquilação da matéria, mas deverá essa aniquilação ser muito pouco provável. E se a matéria for passível de aniquilação com antimatéria ou por qualquer outro processo, então também será possível a geração de matéria por qualquer outro processo. E, desta maneira, nada mais seria que uma mudança do estado da matéria contida no Universo. Neste caso, a matéria nasceria, viveria e morreria como tudo no Universo. Tudo, menos o espírito, (digo eu).

Não consigo imaginar, na minha ignorância, qualquer cientista que, depois de provar a "impossibilidade" do moto-contínuo, tenha o desplante de pensar na aniquilação da matéria. Ou será que está errado o nada se perde, tudo se transforma? Se um cientista assim pensasse estaria a cometer uma incongruência.

Mas voltemos ao assunto em estudo.

Sim! Cada galáxia teve o seu Big Bang. O génio que expôs a teoria do Bg Bang só pecou por ter alargado essa teoria ao Universo. Se a tivesse confinado a uma galáxia talvez estivesse mais perto da verdade. O Universo é infinito e é muito pouco provável ou talvez impossível ser definido por qualquer teoria.

Mas podem crer que no Universo estão constantemente a nascer galáxias sendo cada uma gerada por um Big Bang ou explosão (chamem-lhe o que quiserem) que produz uma enorme quantidade de estrelas que terão a sua existência e um dia inexoravelmente apagar-se-ão.

Não pensem em colapsos de estrelas que só muito esporadicamente se dão. Não duvidemos de que a Terra que pisamos não foi em tempos em que talvez ainda não existíssemos, o que duvido, uma estrela. Duvido que não existíssemos pois, se seremos eternos no futuro, também talvez tenhamos sido eternos no passado. Garanto é que há muito, muito tempo seríamos muito mais ignorantes e menos inteligentes que hoje.

Não queiram abarcar o Universo, pois, mesmo na nossa vida infinita, nunca o conseguiremos. Por mais que venhamos a conhecer na eternidade, haverá sempre mais e muito mais para apreender. Consideremo-nos satisfeitos se conseguirmos compreender um átomo desse Universo donde nunca poderemos sair.

Portanto, o buraco central duma galáxia será o ponto onde se deu o big bang dessa galáxia. Toda a matéria, desta maneira transformada em fogo, que deu origem a estrelas, foi projectada a uma violência enorme em todas as direcções. Todas as galáxias terão, assim, um buraco central que deverá aumentar de dimensões, pois toda a matéria foi projectada e afastar-se-á desse buraco central. O tamanho desse buraco central variará, não com a dimensão,  mas sim com a idade da galáxia. As dimensões duma galáxia estarão constantemente a ser alteradas, devido à vida, evolução dessa galáxia.

Vejamos agora o que eu penso ser uma ilusão de óptica que nos leva a pensar que a matéria esteja a ser aniquilada nesse buraco central.

Olhemos para uma galáxia. Consideremos essa galáxia no nosso campo de visão. Pensemos num plano dentro desse campo de visão que divida a galáxia em duas partes passando pelo centro do buraco central da galáxia. Fica assim a galáxia dividida em dois hemisférios. Um hemisfério do lado de cá, onde nós estamos com muitas estrelas dessa galáxia (partindo do princípio de que não estaremos no buraco central, o que seria muito pouco provável) e outro hemisfério do lado de lá.

No hemisfério do lado de cá, as estrelas da galáxia desviam-se, conjuntamente connosco, do buraco central da galáxia. No hemisfério do lado de lá, as estrelas desviam-se do buraco central num sentido oposto ao nosso, e ver-se-ão cada vez mais distantes, até desaparecerem do nosso campo de visão. Se, devido à grande distância e a um erro de percepção, supusermos que as estrelas do lado de lá estão no lado de cá, então seremos induzidos a pensar que essas estrelas estão a cair no buraco central e a serem aniquiladas (visto, a certa altura,  desaparecerem do nosso campo de visão). Assim, vendo o buraco central duma galáxia ter-se-á a ilusão de ver estrelas a serem tragadas por ele. Deverá no entanto acontecer o mesmo fora do buraco, digamos assim, mas como nesse espaço, ou antes, nesse campo de visão, também coexistem as estrelas que estão do lado de cá e se dirigem para nós, na nossa direcção, e também as estrelas que nos cercam, será muito difícil detectar e isolar as percepções erradas.

Não quero com isto afirmar que não haja buracos negros onde se processe a aniquilação da matéria. No Universo não há nada impossível. Há é coisas muito pouco prováveis de acontecer.

 

 


As maravilhas do Universo são tantas e a nossa compreensão tão grande que, como já disse em tempos, ainda que Deus não exista adorarei um Deus qualquer que até talvez seja esse Universo e lhe darei graças por me ter feito imortal.

 


Em preparação

Maio 2007