Olha
o
Céu
Que
é
todo
teu
De
azuis
divinais
Com
matizes
reais
Que
nenhum
Pintor
Reproduzirá
jamais.
Olha
as
Nuvens
De
branco
acinzentado
Um
branco
deslavado
Fugindo
ao
Vento
Com
um
lamento.
Olha
o
Rio
Como
um
fio,
Água
a
marulhar
Que
vai
levar
Mil
segredos
Até
ao
Mar.
Olha
a
Terra
Que
nela
encerra
Socalcos
profundos
Feitos
por
um
Escultor
De
outros
Mundos.
Olha
o
Mar
De
um
belo
verdejo
Que
até
dá
desejo
De
nele
ficar.
Olha
o
Sol
Fulgindo
em
arrebol
E
acariciando
Teu
corpo
mole.
Olha
a
Lua
Que
nua
e
crua
Vai
iluminando
Com
sua
doçura
A
noite
escura.
Olha
as
Estrelas
Que
a
tremeluzir
Em
grandes
molhos
Piscam
os
olhos.
Que
coisas
belas!
Olha
o
Infinito
E
ficarás
contente
Por
nada
seres
E
pertenceres
Eternamente
A
Tudo ito.
Maio 2001